quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que é a Síndrome de Williams?



A Síndrome de Williams é uma desordem no cromossomo 7 que atinge crianças de ambos os sexos. Desde o primeiro ano de vida, essas crianças costumam irritar-se com facilidade - boa parte tem hipersensibilidade auditiva - e demonstram dificuldades para se alimentar. Problemas motores e falta de equilíbrio também são comuns - demora para começar a andar, incapacidade para cortar papel, amarrar os sapatos ou andar de bicicleta, por exemplo. Por outro lado, há um grande interesse por música, boa memória auditiva e muita facilidade na comunicação. Pessoas com essa síndrome sorriem com frequência, utilizam gestos e mantêm o contato visual para comunicar-se.
Problemas cardíacos, renais e otites frequentes costumam acometer crianças com essa síndrome. Por isso, é importante manter um acompanhamento clínico para evitar o agravamento de doenças decorrentes. Na adolescência, escolioses também podem aparecer.
Como lidar com a Síndrome de Williams na escola?
A sociabilidade não é um problema para crianças com Síndrome de Williams. Mas é preciso tomar cuidado com a ansiedade desses alunos. Geralmente eles se preocupam demais com determinados assuntos. Conte com o apoio do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e respeite o tempo de aprendizagem de cada um.
Atividades com música atraem a atenção dessas crianças, tanto pela sensibilidade auditiva, quanto pela boa memória.
Também é comum que crianças com síndrome de Williams procurem fazer amizades com adultos e não se aproximem tanto das crianças da mesma idade. Estimular o contato do aluno com os colegas, portanto, é fundamental para o desenvolvimento escolar.

Um aluno chamado Matheus





A experiência de Matheus, um aluno autista, na escola

Conheça a história de Matheus Santana da Silva, 14 anos, autista. Ele estuda em uma turma regular de escola pública em São Paulo desde a 1a série.

 

O fim do isolamento dos índios surdos




 Conheça o desafio das escolas indígenas em educá-los na língua portuguesa, no idioma da aldeia, na linguagem de gestuais própria da tribo e na língua brasileira de sinais
Por: Thais Gurgel (novaescola@atleitor.com.br)

Amarildo Inácio, índio da etnia caingangue, tem 15 anos e desde 2004 está vivendo uma experiência bastante rica:estudar de verdade. 


Até então, a Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre, em Ipuaçu, a 511 quilômetros de Florianópolis, onde está matriculado desde a 1ª série, não tinha uma política de inclusão de alunos com deficiência. Com surdez total em um ouvidoe parcial em outro, o garoto estava lá fazendo número, sem aprender. Amarildo sempre tentou se comunicar com os demais membros da aldeia, mas ninguém o entendia. Além de não conseguir pronunciar bem as palavras, misturava dois idiomas - o português e o caingangue. Seus gestos eram compreendidos por poucos e, durante muito tempo, ele foi considerado um deficiente mental. 


Há três anos, a surdez do garoto e de outras sete crianças da tribo foi identificada, levando a gerência regional da Secretaria de Educação de Santa Catarina a implantar um programa pedagógico para atender às necessidades do grupo. "Foi muito difícil estabelecer uma comunicação mínima com os estudantes no início do processo. Primeiro, tive de conquistar a confiança deles", conta Marisa Giroletti, pesquisadora na área de processos inclusivos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
O Ministério da Educação (MEC) não informa quantos dos 163 693 indígenas matriculados na rede pública têm deficiência auditiva - entre os não-índios são 15 mil. Sem uma política nacional para atendê-los, cada comunidade encontra suas próprias soluções para levar esses estudantes a avançar na aprendizagem. Em 2001, com a aprovação do Plano Nacional de Educação, as escolas indígenas conseguiram garantir a identidade cultural e linguística de suas populações por meio de um currículo diferenciado. Das 2 323 escolas indígenas existentes no Brasil, 1 818 já oferecem Educação bilíngue.
Preconceito cultural
A inclusão de crianças com deficiência, um dos maiores e mais complexos desafios nessa área, no entanto, está só começando, como mostra a experiência da Escola Cacique Vanhkre. Lá, como em outras populações do país, a dificuldade em colocar a criança deficiente estudando com as demais encontra barreiras na própria família. "Os deficientes geralmente são encarados como um impedimento à sobrevivência de um povo. O trabalho da equipe pedagógica é imenso para convencer os pais a permitir o convívio deles com outras pessoas da comunidade", explica o antropólogo Giovani José da Silva, especialista em Educação Indígena, de Campo Grande. No passado, era comum que, tão logo fosse detectada na criança indígena alguma característica diferente das apresentadas pelo restante do grupo, ela fosse abandonada e até morta. Ainda hoje, em muitos casos, ela é afastada do convívio social e não estuda.

Vencida a barreira imposta pela família e pela cultura, e incluída a criança na escola, o próximo passo é garantir a aprendizagem dela. Amarildo esperou bastante tempo para que isso ocorresse. Imagine a dificuldade enfrentada por seus professores para se comunicar com ele. Como fazer com que um aluno assim aprenda de verdade e tenha os mesmos direitos assegurados aos outros estudantes?


O desafio levou a pesquisadora Marisa a aldeias caingangues. O objetivo dela era fazer com que crianças e jovens conhecessem a língua brasileira de sinais (Libras), já que não conseguiu identificar uma linguagem de gestos própria naquele povo. "Com o passar do tempo, porém, percebi que havia sinais compartilhados pelos surdos da comunidade. Nós é que precisávamos conhecer o gestual para melhorar a comunicação e levar os surdos a avançar na aprendizagem." Amarildo e seus colegas, portanto, tinham uma maneira de se comunicar que precisava ser valorizada.


Essa experiência está contida na pesquisa de mestrado de Marisa. Nela, é identificado e registrado para fins educacionais o que se convencionou chamar de sinais kaingang da aldeia (SKA), uma linguagem gestual e visual que está em formação e pode se consolidar como língua. O glossário já tem cerca de 50 termos, mas isso é apenas o início de uma pesquisa sobre a comunicação local. A sobrevivência do SKA vai depender de uma política lingüística que incentive a sua manutenção e das condições sociais, como o contato entre os surdos. "É da natureza desse tipo de expressão se misturar a outras e caminhar para uma consolidação cada vez mais complexa ou morrer", explica a linguista Ronice Müller Quadros, coordenadora do curso de libras da UFSC. Além de libras, há apenas mais uma língua de sinais oficial no Brasil, a da comunidade urubu-kaapor, que vive no sul do Maranhão.
 
Assim que a equipe da Escola Cacique Vanhkre percebeu a existência de sinais locais, Sonimara da Silva, professora bilíngue (Português e Libras), teve grande preocupação em aprendê-los e incorporá-los à comunicação com as crianças surdas. "Elas mesmas nos ensinam os gestuais. Passamos a utilizá-los no dia-a-dia, paralelamente à Libras", explica. O interessante é que a turma distingue perfeitamente a língua brasileira de sinais e o SKA. Isso garante o diálogo com surdos dentro e fora da aldeia.
A professora é também regente da sala especial - que tem sete alunos e é multisseriada. Ela alfabetiza as classes em Português e trabalha em parceria com um professor de caingangue (em que as crianças também aprendem a ler e escrever) e com um instrutor de Libras.
Todos sabem os sinais locais e mantêm contato permanente com Marisa, criando estratégias para compartilhar o conhecimento. Amarildo já passou pela sala especial e está concluindo a 6ª série. Existe uma corrente favorável à frequência de surdos em salas regulares desde a Educação Infantil e outra que sugere a matrícula deles em salas especiais ao menos até se alfabetizarem. "Isso não é definido pelo Conselho Nacional de Educação e não há consenso sobre a questão", explica Daniela Alonso, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 na área de Educação inclusiva. Na Cacique Vanhkre, a experiência tem trazido resultados positivos. "Antes da criação da sala especial e da sala de recursos na escola, as crianças com deficiência auditiva vinham apenas para passear", conta Sonimara. Hoje elas dominam dois idiomas, mais as linguagens de sinais, e se saem muito bem quando passam para a 5ª série. 
Amarildo já escreve em caingangue e em português e se destaca na turma ao lado de uma colega surda, Silvana Fragoso, de 17 anos. Os resultados dos dois são evidentes. Durante um projeto de Ciências sobre ervas medicinais, eles foram aos arredores da escola colher as plantas mencionadas em aula. A proposta deu oportunidade a Amarildo e a Silvana de batizarem as hortaliças, para as quais não havia sinais correspondentes em libras. Depois, em grupo com os demais colegas, eles confeccionaram cartazes sobre os usos medicinais das espécies e fizeram uma apresentação na feira cultural. "A turma toda, pela convivência com os dois, já domina sinais suficientes para se comunicar com eles", conta a professora.

A experiência de Ipuaçu guarda semelhanças com a das aldeias bororó e jaguapiru, na reserva de Panambizinho, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Lá vivem índios guaranis-caiovás. Nessa região, porém, há uma preocupação a mais na construção de uma escola inclusiva: a de que os professores e intérpretes sejam índios da própria comunidade. Existem hoje no município três ações paralelas de capacitação docente: um curso de Libras para professores indígenas (que a partir de 2008 serão os intérpretes nas escolas), a formação de uma profissional (que servirá como multiplicadora) no curso a distância de Atendimento Educacional Especializado oferecido pelo MEC e a participação de educadores da comunidade na licenciatura indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, que também discute a inclusão em seu currículo. "A ideia é que membros da comunidade atuem no processo educativo, inclusive no que diz respeito à inclusão e no reconhecimento dos gestuais locais", diz Elza Pedrozo, coordenadora de Educação especial do município.
Antes que esses profissionais se formassem, porém, a Secretaria Municipal de Educação iniciou, em 2006, o trabalho de inclusão de cinco surdos em duas escolas: a EM Indígena Agustinho e a EM Indígena Tengatuí-Marangatú. Para que o processo ocorresse a contento, a primeira medida foi contratar intérpretes de Libras - já que ali não havia uma língua de sinais local identificada.
Para aprimorar o reconhecimento o registro dos "sinais caseiros" - termo usado no caso de línguas emergentes -, a linguista Shirley Vilhalva trabalha no local. "É fundamental que se considere essa forma de comunicação como um elemento cultural, mesmo que ainda não se saiba o seu grau de complexidade e elaboração dos signos", afirma a pesquisadora. O que está em jogo nesse caso, de acordo com ela, é a identidade de um povo, contida nas marcas típicas de sua expressão oral ou não.
Tanya Felipe, professora da Universidade Estadual de Pernambuco e coordenadora do Programa Nacional Interiorizando a Libras, ligado ao MEC, defende a decisão tomada em Dourados e Ipuaçu. Para ela, antes de aprender conteúdos do currículo, as crianças devem adquirir uma primeira forma de expressão e, se não houver uma comunicação por sinais na comunidade em que vivem, a Libras cumprirá esse papel. A questão é polêmica, mas o que é ponto pacífico entre os especialistas é a necessidade de sistematizar e incorporar os gestos criados pela população local no cotidiano, legitimando essa forma de comunicação. "É importante que a língua de sinais seja estimulada pelos intérpretes e professores da escola. As crianças apoiam a utilização dessa expressão", afirma Ronice, da UFSC. A valorização desse saber local, da identidade linguística e de sua inclusão no currículo é o que garante a diversidade cultural das escolas indígenas.
Libras não é a única
Há cerca de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil. O guarani, por exemplo, tem mais de 30 mil falantes, e outras, como o ianomami e o caingangue, contam com mais de 5 mil usuários. A única língua indígena de sinais reconhecida, porém, é a da comunidade urubu-kaapor, no sul do Maranhão. O povo dessa localidade remota na região amazônica tem elevada incidência de pessoas surdas (uma em cada 75) e desenvolveu uma forma própria de comunicação por sinais que começou a ser estudada na década de 1960 pelo pesquisador canadense James Kakumasu e em seguida pela professora brasileira Lucinda Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma característica interessante desse caso é que toda a comunidade domina os gestos, permitindo que exista a comunicação fluente entre ouvintes e surdos. "Trata-se de uma língua com o uso social de modo pleno", afirma Ayron Rodrigues, da Universidade de Brasília. "Em uma aldeia de 60 pessoas, por exemplo, todos se comunicam com as pessoas surdas. Elas não constituem
uma comunidade à parte." Mas, nas escolas, a inclusão das crianças com deficiência auditiva ainda caminha a passos lentos.
Não se tem notícias de outro caso no Brasil de uma comunicação análoga à de sinais urubu-kaapor - também pelo fato de os estudos na área serem muito recentes. Um primeiro passo, no entanto, foi dado com a criação do Inventário Nacional de Diversidade Linguística, que será encabeçado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto visa coordenar o estudo de diversas línguas minoritárias no país - as de sinais, inclusive. É um trabalho e tanto, haja vista que a cada duas semanas um idioma se extingue no mundo - segundo levantamento feito pelo projeto Enduring Voices, da revista National Geographic -, levando com ele histórias e saberes.



FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/fim-isolamento-indios-surdos-424770.shtml

O que é deficiência intelectual?

DE: Ricardo Ampudia (novaescola@atleitor.com.br)

 
Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado.
A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo.
As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento intelectual.
O Instituto Inclusão Brasil estima que 87% das crianças brasileiras com algum tipo de deficiência intelectual têm mais dificuldades na aprendizagem escolar e na aquisição de novas competências, se comparadas a crianças sem deficiência. Mesmo assim, é possível que a grande maioria alcance certa independência ao longo do seu desenvolvimento. Apenas os 13% restantes, com comprometimentos mais severos, vão depender de atendimento especial por toda a vida.

Como lidar com alunos com deficiência intelectual na escola?
Segundo a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso, as limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento do indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando bastante de uma criança para outra.
Em geral, a deficiência intelectual traz mais dificuldades para que a criança interprete conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor, que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os conteúdos curriculares a situações do cotidiano, e mostra exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas.
Para a especialista, o professor é capaz de identificar rapidamente o que o aluno não é capaz de fazer. O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança tem. Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição, flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala - o que também contribui para a integração e para a socialização do aluno.
Em sala, também é importante a mediação do adulto no que diz respeito à organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual, previamente, o que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser seguidas é fundamental.

Texto retirado do artigo da revista nova escola, no seguinte endereço: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/deficiencia-intelectual-inclusao-636414.shtml

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Oficina Pedagógica! 28/05/12

Foi realizado na Escola Municipal Jesuíno Gonçalves dos Reis a primeira oficina pedagógica da Educação Inclusiva. A mesma teve com principal objetivo, as trocas de experiências pedagógicas dos professores de AEE da rede municipal de ensino. O evento teve início as 14:00 e término as 17:30 e contou com a presença do coordenador pedagógico do Município, bem como a equipe da coordenação da Educação Inclusiva e as professoras de AEE, intérpretes e professoras de apoio. Na ocasião a oficina foi dirigida por mim, Professora Amanda, onde na oportunidade fiz uma exposição de todo o material pedagógico que utilizo em minha sala de recursos, e sugeri ainda mais materiais para ser confeccionado. Assim as demais professoras de AEE, ficaram encarregadas de levar pelo menos um material já confeccionado por elas para troca de experiências... FIZEMOS UMA GRANDE COZINHADINHA!!!! Foi um evento muito bom. Agradeço as equipes de TV que fizeram cobertura do evento (TV SERRA AZUL - FUTURA e TV RIO DO OURO - afiliada REDE GLOBO). Segue abaixo as fotos da Oficina!!!! Espero que Gostem! 
                                                                     Amanda Patrícia!
















quarta-feira, 11 de abril de 2012

SRM - 2012 FOTOS

Educação Inclusiva


          A Educação inclusiva vem sendo amparada por um movimento mundial que promove ações políticas, culturais, social e pedagógica visando defender o direitos à uma educação de qualidade e da organização de um sistema educacional inclusivo trazendo benefícios para toda a população  de modo geral.
          Na expectativa de atender toda a demanda educacional do sistema de ensino e criar alternativas para superar todas as berreiras impostas até mesmo pela discriminação o Ministério da Educação – MEC  por meio da Secretaria de Educação Especial  – SEESP, desenvolveram as ações em questão tendo como apoio a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Este é um documento que fora elaborado posteriormente por um grupo de trabalho nomeado pela Portaria Ministerial, sendo que este grupo é composto por profissionais que entendem realmente deste assunto e lutam por uma educação de qualidade visando a melhoria da educação de forma igualitária e precisa.
          O principal objetivo da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é garantir a inclusão escolar de todos os alunos que possuem algum tipo de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, esclarecendo e orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino, pois cada pessoa tem por direito o ingresso ao ensino superior, sendo que as instituições que ainda não se adaptaram precisam se adaptarem a esta realidade; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado em escolas comuns, facilitando o acesso das crianças que até então não tiveram esta oportunidade por algum motivo; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão, proporcionando um ensino de qualidade à todos; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
          As práticas inclusivas e o atendimento às pessoas com necessidades especiais teve início no Brasil na época do Império com a criação de duas instituições e a partir daí foram se desenvolvendo novas instituições que tinham a mesma visão, ou seja, o objetivo de atender a cada deficiência como é ocaso do o Instituto Pestalozzi - 1926, instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental, criado no início do século XX e também instituições que atende à vários tipos de deficiência como é o caso da  Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, fundada em 1954 . Desde então foram regulamentadas várias leis e decretos visando a inclusão dos alunos não só nas instituições de Ensino mas em toda a Sociedade.
          Em Porangatu  o Governo Municipal juntamente com a Secretaria da Educação e Coordenação da Educação Especial vem desenvolvendo cursos para Capacitação de professores, ofertando o AEE - Atendimento Educacional Especializado e também realizando a implantação de Sala de Recursos Multifuncionais na Rede de Ensino com meta de atingir todos os alunos que necessitam. Já foram implantadas 7 Salas de Recursos Multifuncionais em escolas da Rede Pública contribuindo significativamente para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças, assim as crianças aprendem a viver a sua diferença e respeitar as diferenças dos outros.
          Incluir não é apenas colocar um estranho para fazer parte de sua vida ou para morar em sua própria casa, tirando-o de sua própria vida e de seus próprios costumes, excluindo de sua rotina; pelo contrário, incluir significa sair de si e ir ao encontro do outro, respeitando as suas próprias diferenças, dando-lhe  o que ele realmente precisa ouvindo o coração do outro, e respondendo de fato o que ele pede por sua própria voz, pois cada um independente de ser diferente primeiro ele é ser humano e merece ser tratado com gente, respeitando os vínculos sociais e educacionais. Se permanecermos todos pela Diferença, em um futuro próximo chegaremos em nosso alvo, igualdade para todos.

 Trabalhando com crianças...
 Alfabeto móvel, alinhavos..
Dados com quantidade, com numeros e com esctrita cursiva dos números..
  Pranchas para comunicação aumentativa e alternativa..

  UMA FORMA DIFERENTE DE ENSINAR...
 =
UM NOVO JEITO DE APRENDER

Trabalho com alinhavos é um excelente método para desenvolver a coordenação motora.

terça-feira, 20 de março de 2012

21/03 - Dia Internacional da Síndrome de Down!

Para homenagear este dia farei esta publicação especial à todos que gostam, amam,ou conhecem alguma pessoa com essa síndrome.  Escolheram a data 21 barra 3 (referente ao mês, por causa da alteração cromossômica, que no caso do 21 são 3."SIMPLESEMENTE MARAVILHOSO!

 
SÍNDROME DE DOWN:

     A síndrome de Down (SD) é uma síndrome de alteração genética (e não uma doença) e o diagnóstico preciso é feito através do cariótipo que é a representação do conjunto de cromossomos de uma célula. A causa da SD é o excesso de material genético proveniente do cromossomo 21. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois, por isto essa síndrome também é denominada Trissomia.
Essa síndrome ocorre em todas as raças, em qualquer classe social, e em todos os países. A relação entre alimentação, doenças ou problemas ocorridos na gravidez com a síndrome de Down são errôneas, pois a única relação reconhecida é a idade materna superior a 35 anos.
     As características clínicas da SD são congênitas e incluem, principalmente: atraso mental, hipotonia (diminuição do tônus) muscular, baixa estatura, perfil achatado, orelhas pequenas, olhos com fendas inclinadas (semelhante aos orientais), língua grande, protrusa e sulcada, mãos pequenas com dedos curtos e prega única nas palmas.
     O diagnóstico da síndrome de Down é realizado por um especialista da área da saúde. Feito o diagnóstico, a criança portadora dessa síndrome deve ser encaminhada o mais precocemente possível para serviços especializados que orientem os pais sobre o prognóstico e a conduta terapêutica. A fonoterapia é extremamente necessária para a linguagem, devido à língua protrusa e sulcada que o portador possui. O tratamento fisioterapêutico também é indispensável para a aquisição da força e do tônus muscular.

INTEGRAÇÃO ESCOLAR

     A criança portadora de síndrome de Down na maioria dos casos possui temperamento afável e demonstra-se interessada em participar do ambiente ao seu redor, o que intervem na sua socialização. Mas mesmo assim, existem casos em que o Down é um indivíduo agressivo, resultante na maioria das vezes de uma educação baseada na superproteção e na satisfação de todas as suas vontades. Por isso é de suma importância que a criança Down tenha uma educação também permeada nos limites e nas regras. 
     Por apresentar dificuldade na fala, a criança Down apresenta um vocabulário mais reduzido, o que interfere diretamente na relação expressar o que compreendeu. Outro fator que dificulta esse processo é a capacidade de memória auditiva de curto-prazo, predominante nessa síndrome. O mesmo dificulta a compreensão de instruções oralizadas, especificamente as que são de ordem consecutiva.
     Diante disso, o profissional da educação pode auxiliar no desenvolvimento da criança portadora dessa síndrome através de signos visuais, como o gesto e a imagem (a ilustração, o objeto, a foto) para exemplificar as instruções orais; a fala precisa ser em turnos simples. O mesmo deve ocorrer quando essa criança quiser comunicar algo ou quando sua comunicação for solicitada por parte do profissional, ou seja, a criança necessita da oportunidade de expressar a sua compreensão através do gesto, quando não for possível através da oralização.
     Isto não quer dizer que a criança, portadora de síndrome de Down, deva se expressar somente através do gesto. A estimulação da linguagem oral, nesse caso, é uma das funções do profissional da educação.
     Gesto, imagem e fala propriamente dita são aspectos inter-relacionados e por isso no desenvolvimento das atividades pedagógicas precisam ocorrer juntamente. Quando o profissional da educação fornece alguma instrução para a criança, sendo ela portadora de alguma necessidade especial ou não, faz-se necessário que gesticule e mostre alguma imagem relacionada.
     Assim, teremos a inclusão social, porque as crianças estarão convivendo com o conhecimento de distintas formas, mas a compreensão ocorrerá individualmente e de maneira também distinta. Esse é o diferencial para a efetivação de uma inclusão social: a compreensão das áreas do conhecimento através de inúmeras possibilidades para que todos possam se sentir sujeitos ativos e parceiros do processo de aprendizagem.
     Se o portador de necessidade especial for encarado como diferente e que necessita de um acompanhamento totalmente diferenciado dos demais, não fará sentido algum a sua inserção no âmbito escolar, pois será excluído novamente.
     Algo que merece destaque é a compreensão de que a criança Down é um sujeito como qualquer outro, portador de uma realidade sócio-histórica, e as interações sociais influenciarão no seu desenvolvimento que potencializarão ou minimizarão as capacidades de aprendizagem. Sendo assim, o desenvolvimento e a aprendizagem do portador de Síndrome de Down será mais eficaz quanto maior compreensão se possuir sobre a concepção dessa, ignorando os estereótipos.
     Dentro dessa perspectiva, a criança, portadora de síndrome de Down como de qualquer outra síndrome, deve estar inserida no âmbito escolar e vivenciar a diferença com vistas a uma aprendizagem pessoal que ocorre primeiramente através da interação com o outro.     

SUGESTÕES DE ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS

     - Elaborar juntamente com as crianças placas de identificação das diversas rotinas realizadas no contexto escolar. Essas devem conter imagens retratando a rotina e a linguagem escrita, dispostas em forma de varal, ao alcance das crianças. Dessa maneira a criança portadora da síndrome de Down poderá utilizar os gestos para expressar o que gostaria de realizar. Vale atentar que as placas devem ser colocadas todos os dias no varal com a participação das crianças, utilizando a linguagem escrita e a linguagem visual para demonstrar cada rotina.  Assim, aos poucos, a criança síndrome de Down perceberá que é possível se comunicar através da linguagem oral (fala) da mesma maneira que a linguagem gestual.
     - O profissional da educação (professor) deve evitar a correção da linguagem oral desvinculada de qualquer ação, ou seja, solicitar que a criança Down repita diversas vezes a sentença correta da frase. Caso a criança pronuncie a sentença de maneira incorreta, o profissional deve repetir a frase de maneira correta em forma de pergunta. Exemplo: a criança Down diz: Aqua (referindo-se a água) e o profissional fala: Você quer tomar água? Dessa maneira a criança terá possibilidades maiores de compreensão sobre a pronúncia correta da linguagem oral, pois perceberá que a mesma tem uma função social. Vale atentar, que esse trabalho deve também ser realizado com as outras crianças.
     - Na realização das atividades pedagógicas é de fundamental importância que o profissional utilize a linguagem oral sempre acompanhada da linguagem gestual e de objetos concretos para uma melhor compreensão dos conteúdos desenvolvidos. Os gestos devem ser executados de maneira clara e coerente para que sejam entendidos pela criança Down e pelas outras também.
     - A realidade em que a criança Down está inserida fora do contexto escolar influi no resultado do processo de aprendizagem e desenvolvimento. Por isso o profissional deve tentar sempre descobrir a realidade que a criança vive fora da sala de aula e os conhecimentos que possui para então, partindo desses, integrar conhecimentos novos.
     - O diálogo com os pais da criança, portadora da síndrome de Down, é essencial para obter melhores resultados. O profissional da educação, os pais e os especialistas (fonoaudiólogo, fisioterapeuta, etc) devem trabalhar de maneira interdisciplinar, ou seja, trocarem constantemente informações, seja por e-mail, telefone, carta ou pessoalmente, os avanços e as potencialidades que a criança Down pode alcançar.  Assim, todos serão auxiliadores no desenvolvimento e na aprendizagem dessa criança.
     - Em virtude da criança Down apresentar hipotonia (diminuição da tonicidade muscular) é aconselhável que o professor utilize massa de modelar e/ou argila inúmeras vezes para que ela possa manuseá-la e assim aos poucos adquirir o tônus muscular. Outra maneira importante para também estimular a tonicidade muscular é a realização de dinâmicas de grupo que envolva contato físico, como por exemplo: massagem. Essa deve ser realizada envolvendo todas as crianças e o professor.     
Sites de pesquisa: www.cerebromente.org.br
                           www.centrus.com.br
                           www.pedagogiaemfoco.pro.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Jornada Pedagógica - Lagoa da Confusão -TO

Estive em Lagoa da Confusão - TO, nos dias 07, 08 e 09 de março de 2012 ministrando um curso de capacitação para professores na área da Educação Inclusiva. O curso foi promovido pela Prefeitura Municipal em parceria com a Ganzaroli Acessoria Educacional. Assim foi ministrado excelentes cursos e oficinas nas diferentes disciplinas (Matemática, Língua Portuguesa, Educação Infantil, Educação Inclusiva, bem como outros temas afins) com professores  capacitados e qualificados da Empresa. Os Docentes ficaram muito satisfeitos e aplaudiram a nova prática pedagógica pois acreditam no salto educacional que o município terá a partir daí.

GANZAROLI Acessoria Educacional - Empesa capacitadora que trabalha com excelência em Educação. O inicio do processo educacional precisa ser marcado pela busca de significação produzida e vivenciada ao longo da prática pedagógica cotidiana. Portanto, a Ganzaroli Assessoria educacional é uma empresa especializada em assuntos educacionais que tem como foco principal a formação dos profissionais em educação das diversas áreas do conhecimento. Além disso, assessoramos os diversos segmentos na área de educação, tais como: * Autorização de funcionamento. * Reconhecimento de autorização. * Regimentos. * Matriz Curricular. * Calendário Escolar. * Planejamento Educacional. *Projetos Pedagógicos. * Jornada Pedagógica. * Palestras (Motivação gera sucesso, avaliação da aprendizagem, Metodologias aplicadas a diversas áreas do conhecimento, Indisciplina quando o aluno para de aprender e gestão: uma nova visão de gerir o conhecimento). * Acompanhamento do trabalho pedagógico. * Conselhos Escolares. * Conselho Municipal de Educação.

































































Planejamento Anual - Alfabetização

Colégio Shallon Planejamento Anual 2018 Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Professor (as): Amanda Patrícia Francisca Martins – Andréa P...